3 de setembro de 2009

Mas tem como evitar?

Observando o penúltimo post, percebi que falo poucas vezes de amor. Mesmo porque isso é deveras complicado, e eu não sou nenhum Eistein (aposto que disso ele também não entendia). Eu não gosto muito de falar de amor, acho bobo. Mesmo porque, na minha opinião, amor é pra ser escrito só por quem entende bem do assunto.. e eu não entendo disso. Sou um desastre como romântica, fico me achando uma palhaça sem piada. Tá, sou meio chata com isso.. é que assim... eu amo, egosto de amar, mas muitas vezes as pessoas amadas por mim não sabem. O fato é, que eu tento até falar, mas fico sem graça ao decorrer do assunto, como estou ficando agora. Na minha cabeça (esquisita, eu sei) amar deve ser algum crime, porque eu tenho medo de que as pessoas saibam disso. Mas tem como evitar? Quando vejo já tem um novo indivíduo fazendo parte dos amados da minha vida. Muitas pessoas dizem que é que não sei direito demonstrar o que sinto, e muitas vezes pareço um iceberg... Ah, gente! Isso não significa nada, né ?! Não demonstrar não quer dizer que eu não sinta. Naaah, esse é um assunto tão grande e tão complicado que vou parando por aqui... Ficou um desastre mesmo. Desculpem.

1 de setembro de 2009

Vem cá.

Vem cá. Me dá aqui a sua mão. Coloca sobre meu peito. Agora escuta. Olha o tumtumtum. Você pode me ouvir? É pra você, seu besta! É por você que isso aqui bate! (Ele, que de tanto bater, parou sem querer outro dia). Posso confessar? Jura que vai acreditar em mim? A verdade é que estou de saco cheio de histórias românticas. Meus casos de amor já não têm a menor graça. Será que você me entende? Eu não escrevo porque vivo amores cinematográficos e quero contar pro mundo. Não! Eu escrevo porque eu sou uma maluca. Minha vida é real demais. Um filme b pra ser mais exata. E eu não acho graça em amores sem final feliz. Por isso invento. Pro sangue correr pelas veias, pra lágrima cair dos olhos, pra adrenalina sacudir o corpo. Eu invento amores pra ver se eu acredito em mim. (Acredita?). Me deixa ser egoísta. Me deixa fazer você entender que eu gosto de você e que eu preciso da sua preseça pra ficar feliz. Me deixa de fora dessa conversa fiada. Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas. E eu quase acredito em você. Não precisa gostar de mim se não quiser. Mas não me faça acreditar que sente qualquer coisa por mim então. Não me diga nada. (Ou me diga tudo). Não me olhe assim, da última vez você disse tanta coisa com um olhar. E olhar mente, eu sei! E eu sei por que aprendi. Também sei mentir das formas mais perversas e doces possíveis. (Sabia?) Mas meu coração está rouco agora. Você percebe? Escuta só como ele bate. O tumtumtum não é mais o mesmo. Não quero dizer que o tempo passou, que você passou, que a ilusão acabou, apesar de tudo ser um pouco verdade. O problema não é esse. Eu me contento com tão pouco. (Não mais). Eu tenho MUITO dentro de mim e não estou a fim de dar sem receber nada em troca. Essa coisa bonita de dar sem receber funciona muito bem em rezas, histórias de santos e demais evoluídos do planeta. Mas eu não moro em igreja, não sou santa, não evoluí até esse ponto e só vou me entregar de você se entregar também.