26 de março de 2010

Epifania

Admito que já gostei muito de muitas pessoas, mas tu sempre tiveste o teu espaço intocado. Bastava eu te ver pra que toda a minha confusão voltasse e eu ficasse novamente perdida, pra logo depois eu recomeçar meu ciclo de sufocação de sentimento. Nunca tive coragem de falar, de verdade, o que acontece aqui dentro. Talvez por medo, talvez por conformismo, talvez por qualquer coisa; mas nunca por falta de vontade, ou por falta de amor. Com o passar do tempo, você se tornou meu mais incrível amor platônico. Sempre tive essa coisa de não gostar da mesma pessoa por muito tempo, enjoar ou me decepcionar com alguma coisa, tenho uma espécie de paixão-explosiva que me faz gostar e desgostar das pessoas com a mesma velocidade, mas ANOS já se passaram desde que comecei a nutrir essa maré de sensações e sentimentos e aqui estou, te amando.. e FELIZ por isso. Os dias em que te vi foram talvez os melhores dos últimos tempos, repletos de acelerações cardíacas, suores nas mãos e frios na barriga... Sabe, às vezes prefiro acreditar que é melhor assim, pra manter a beleza inocente desse amor platônico que muitas vezes me machuca, mas que me proporciona momentos da mais pura alegria e me faz esperar ansiosamente pelo dia de amanhã. E amanhã. E amanhã...