21 de dezembro de 2009

About me

Tenho um mundo imaginário para o qual transporto sem perceber, não foram raros os momentos em que achei que Villeroy poetizou os meus sentimentos, que o Moska invadiu meu cérebro e roubou minhas lembranças para transformá-las em música, que Jay Vaquer descrevia a mim e que Cazuza profetizava meus momentos (é, tenho arroubos de egocentrismo).

Conviver comigo significa ganhar de brinde o diabetes que me acompanha aonde quer que eu vá. O que significa isso? Que eu vou mudar de humor como quem muda de roupa e você vai ter que entender, que posso ter uma hipoglicemia no meio da rua ou no meio do show, e você pode ter que me carregar ou ser obrigado a sair por aí procurando açúcar pra me recuperar. Não gosto de aglomerações, tenho medo de gente suada, sair de casa desencadeia um grande conflito de migo comigo mesma (e quando venço, há um conflito posterior de migo com todos os outros membros da minha família).

Nao sou simpática, nem descolada, nem amiguinha, nem efusiva, nem interessante - mal humorada, preguiçosa, precocemente velha e estúpida. Não uso roupas de marca, gosto de ficar sozinha, não sou nada sem televisão, gosto de gente esquisita, gosto de música esquisita, eu sou esquisita, sou anti-social na maior parte do tempo, sou chata (mesmo), mas não com todo mundo, sou introspectiva, sou detalhista, não tenho um monte de amigos, odeio ter coisas que precisam ser resolvidas por mim, nem todo mundo vai com a minha cara, não sou magra e paciência não é o meu forte. Meu negócio mesmo é ficar dentro de casa, com minhas músicas, meus livros e dvds, dormindo, rindo e falando sozinha. Sou mais uma contagiada com a síndrome da caverna. Eu nao gosto de quem não conheço e odeio conhecer pessoas que não me interessam. Mas nao me entenda mal, amo contruir amizades reais e gosto bastante de conversar, principalmente com quem que eu sei que tem algo a acrescentar na minha vida. porque mesmo sendo especial para um monte de gente, as vezes ainda me sinto sozinha...