4 de janeiro de 2010

O tal do amor

No Ano Novo uma definição do amor que achei a melhor. Anotei algumas frases pra poder reproduzir aqui no blog e são essas que estão em negrito.

No texto, entre outras coisas tinha a idéia de que amar é não esperar retorno. Algo a ver com desprendimento.. tipo: só se amaria de verdade quando se estivesse completamente livre do ego, que exige tudo para si. O Ego comanda. O amor cede. O Ego deseja possuir. O amor deseja libertar. A partir disso, desejar alguém para viver um grande amor seria apenas possessão, e não amor verdadeiro. Parece muito rigoroso, mas não é. É de uma simplicidade tocante.

Segundo André Comte-Spoonville (filósofo francês), o amor tem "escalas". Um pequeno amor, por algo ou alguém, pode se transformar no tal amor de verdade, conforme a pessoa vai deixando de desejar possuir o objeto de desejo para si. Complicou? Resumo: a idéia é que o amor só se transforma mesmo em amor quando livre do desejo. Antes disso seria egoísmo. Pra esse cara, quem ama de verdade não necessita ter nada ou ninguém exclusivamente para si. Essa condição, se chegasse a acontecer, seria em decorrência do amor oferecido gratuitamente. Por ser tão difícil de ser entendido, tal amor provavelmente é impossível.

É, temos que nos contentar com nossos pequenos amores terrenos mesmo....